Publicado originalmente em 25/08/2011 Versículos-base: Tiago 3, Salmos 49 e 55, Mateus 28, Atos 13
“Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia.” — Tiago 3:5
Texto original (revisado):
Falar ou não falar – eis a questão?
Com todo respeito ao grande escritor inglês William Shakespeare, o dilema do cristão atual é esse: Falar ou não.
A Palavra nos adverte sobre o uso da língua em Tiago 3. Ela é pequena, mas poderosa. Incendeia o bosque, contamina o corpo, e pode ser inflamável como fogo do inferno.
“A língua… está cheia de peçonha mortal.” — Tiago 3:8 “Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos…” — Tiago 3:10
O salmista também alerta:
“Fala macia como manteiga… mas no coração havia guerra.” — Salmo 55:21 “Como ovelhas são postos na sepultura… a morte é o seu pastor…” — Salmo 49:14
A solução? Falar sim — mas com propósito. Usar a boca para ensinar o evangelho, fazer discípulos, proclamar a salvação até os confins da terra:
“Portanto ide, fazei discípulos…” — Mateus 28:19 “Eu te pus para luz dos gentios…” — Atos 13:47
Por fim, “falar ou não falar – eis a questão?” Talvez a questão verdadeira seja: Falar o quê, e com que coração? Quem sabe?
Reflexão Atual (2025):
Em tempos de opiniões ruidosas e redes sociais com megafones nas mãos de todos, a advertência de Tiago é um convite à pausa.
Não é o silêncio que salva, mas o discernimento. Falar pode incendiar, mas também pode iluminar. É na sabedoria — não na impulsividade — que a língua se torna instrumento de paz. Essa postagem é sobre poder. Poder de abençoar. Poder de ferir. Poder de decidir a quem nossa voz pertence: à vaidade ou à missão.